PS2 GAMES

Para as mulheres, calcinha com sangue pode ser algo desagradável. Mas para os homens que visitam este blog, significa uma coisa: ZOMBIE HUNTERS!!!


Por Joan Narcís Marcè

A desconhecida companhia japonesa Tamsoft nos traz a segunda parte do seu delirante, Onechanbara. Aya, a cowgirl nudista, está de volta para acabar com as forças do mal a golpes de katana. Um jogo com uma premissa tão ruim, que o torna genial. A Tamsoft é uma dessas desenvolvedoras indies que, com sua saga Onechanbara, conseguiu competir com gigantes como Capcom ou Konami, até o ponto em que agora se encontra trabalhando na terceira parte da saga, Onechanbara Vortex, destinada ao Xbox 360.


Mas o que tem Onechanbara que levou à fama completos desconhecidos? Bem, tudo aquilo que chama a atenção do público masculino, japonês e não tão japonês.
Garotas turbinadas de rosto inocente e pouquíssima roupa, saídas das praias de DOA Xtreme Beach Volley, ação digna de uma entrega de Devil May Cry, uma legião de zumbis canibais que foram expulsos de Racoon City, e sangue. Uma quantidade monstruosa de hemoglobina, que salpica em cada pixel da tela.

A mesma fórmula se repete em Onechanbara 2, rebatizada na Europa com o pouco inspirado título de Zombie Hunters, acrescida de uma importante melhora gráfica, e novidades interessantes como por exemplo um catálogo de garotas selecionáveis de quatro. Além das irmãs Aya e Saki, teremos a nossa disposição as recém-chegadas Riho e Makoto, duas inocentes colegiais que não hesitarão em dar-se autênticos banhos de sangue alheio.


O que faz de Zombie Hunters uma jóia dos arcades de ação é o seu ar não-intencional de paródia de sexplotation de horror série B dos 1970, tantas vezes reivindicado no cinema por Quentin Tarantino em Kill Bill, e em Project GrindHouse, que supõe sua homenagem definitiva ao gênero. É um vidoegame protagonizado por duas irmãs, uma vestida de cowgirl e a outra de colegial, que perambulam de biquíni por cemitérios e cenários apocalípticos, massacrando zumbis com frieza e agressividade impactantes, enquanto brigam e discutem entre si com diálogos de novela barata, ao mesmo tempo que fatiam os braços, as pernas e as cabeças de seus inimigos.

Gráficamente Onechanbara 2, não é nenhuma maravilha, salvando-se a cuidadosa modelagem das heroínas, em especial a mais adulta delas, Aya, que tem curvas de provocar um infarto.
Não obstante, cabe dizer que as garotas contam com um substancioso repertório de combos e animações a seu alcance que tornam seu controle muito divertido, além de que o inimigo principal do jogo, os zumbis, foram corretamente desenhados, apresentando-se sob o aspecto de cadáveres ambulantes de todo tipo, sexo e tamanho.


Cabe destacar a malévola atenção que os grafistas deram aos detalhes macabros. Em poucos minutos teremos coberto o cenário de sangue e membros amputados, incluindo o corpo seminu das protagonistas. Um alarde ultraviolento que será um orgasmo para os fãs. Zombie Hunters é um arcade sem pretensões e muito divertido. Moral da história: Garotas, espadas, zumbis e sangue em quantidade industrial.

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Password: eugenman
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Não será sempre que eu colocarei resenhas com os games, só coloquei nesse porque tem Gatas 3D. ;)