Streets of Rage, um clássico de luta, retorna aos computadores pelas mãos de fãs, remodelado e mais bonito.
Por Jocelyn Auricchio
Depois de muito esperar, um grupo de fãs do game de luta Streets of Rage decidiu fazer justiça com as próprias mãos: eles refizeram seu jogo preferido, melhoraram e atualizaram vários aspectos dele e liberaram o jogo pela web, gratuitamente, numa versão não-autorizada.
Streets of Rage apareceu no Mega Drive em 1991, num momento crítico para a Sega. A empresa nipo-americana já tinha seu mascote e maior vendedor de consoles até então – o porco-espinho Sonic, criado sob medida para desafiar o crescente poder de Super Mario – mas precisava de um jogo que tornasse o Mega irresistível frente ao superior Super Nintendo.
A Sega travava uma guerra violenta contra a Nintendo na época. A Nintendo viu sua liderança no mercado mundial de videogames balançar quando a Sega lançou o Mega Drive, seu console de 16 bits, superior em todos os aspectos ao NES, o console de 8 bits da Nintendo. A Sega avançava a passos largos, até a Nintendo anunciar o lançamento do Super NES, seu console de 16 bits, em agosto de 1991.
Final Fight, um jogo de luta que fazia um enorme sucesso nos fliperamas, era um dos títulos de lançamento do Super NES, e a Sega precisava desesperadamente de um game no mesmo estilo para continuar a defender sua posição no mercado mundial.
Para isso, a empresa escolheu a dedo seus melhores profissionais e iniciou um ambicioso projeto: um novo jogo de luta que enfrentasse de igual para igual Final Fight. Vários membros da equipe responsável pelo excelente Shinobi do Mega Drive, outro grande sucesso da Sega, foram recrutados para a tarefa. Yuzo Koshiro, um dos compositores de trilhas sonoras para games mais famosos do mundo, foi escalado para criar a sonoridade do jogo, que tem elementos eletrônicos. O resultado excedeu qualquer expectativa. Streets of Rage deu um novo fôlego para a Sega, e rendeu mais duas continuações.
Vários anos se passaram e jovens programadores, saudosos do espírito do jogo, fizeram um caprichado remake, reunindo os três episódios de Streets of Rage em apenas um game. Tudo da série original está aqui. Os vilões genéricos que aparecem aos montes pela tela, as cruéis dominadoras armadas com chicotes, a fase das motos, os chefes apelões, os palhaços assassinos, os cangurus boxeadores... é uma verdadeira declaração de amor aos clássicos jogos de antigamente. Dá até para encontrar os inexplicáveis itens que ficam escondidos em latas de lixo, caixas de correio e outros objetos da tela. Jóias, sacos de dinheiro e afins valem pontos, enquanto frangos assados e maçãs recuperam a energia do personagem.
A trilha sonora faz jus ao clássico de Yuzo Koshiro. Composta principalmente de remixes, ela retém totalmente o clima contemporâneo do original e conseguiu ainda adicionar novos elementos – na fase das motos, rola até uma citação musical a Outer Space, do Prodigy.
Streets of Rage Remake é um game indicado para adultos, pois além de violento, tem um dose considerável de sangue e apresenta conteúdo que pode ser ofensivo. Nada muito diferente do que se vê em filmes de ação de Hollywood, mesmo assim, não é adequado para crianças.
Download: http://www.bombergames.net/sorr.htm
Link Alternativo: http://baixaki.ig.com.br/download/Streets-of-Rage-Remake.htm
Confira também no Baixaki o game Beats of Rage.
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FILMES QUE GOSTARÍAMOS DE VER
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A GATA DO DIA
Enquanto Chun Li se tornava a musa dos games de luta, Blaze Fielding conquistava os corações e os saquinhos caroquentos de milhares de donos de Mega Drive ao redor do mundo, se tornando a musa dos games "beat 'em up".
Blaze em suas 3 versões
Jogando o cabelão e competindo com a Chun Li nos quesitos "Kikouken" e "pausando o game pra ver a calcinha"
Blaze é discípula de Lindomar, o Subzero brasileiro. Aqui ela aplica um L.A.I. (Losango Aberto Invertido) em Shiva, o Shiryu da época.
Blaze é boa em todos os sentidos. Até na campanha de prevenção ao câncer de mama ela deixa o amigo Axel fazer-lhe o auto exame.
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